Marcela & Edgar

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domingo, 16 de dezembro de 2012

Isis Valverde: "Sereia veio com força total quando cheguei na Bahia para gravar


Atriz conta que se desligou rapidinho de sua Suellen de Avenida Brasil

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O sotaque é uma constante preocupação de Isis Valverde. Natural de Aiuruoca, no Sul de Minas Gerais, a atriz já interpretou cariocas e paulistas na televisão e teve de aprender a articular as diferentes pronúncias. Há pouco mais de dois meses, começou a se preparar para a microssérie O Canto da Sereia, que estreia dia 8 de janeiro na Globo, e uma nova dificuldade com o sotaque surgiu. Sua personagem, a protagonista Sereia, é uma cantora baiana de Axé e, por isso, Isis precisou aprender o jeito nordestino de falar.
"Tive aulas de prosódia, mas por pouco tempo porque ainda estava fazendo Avenida Brasil", conta a atriz, que emendou a "periguete" Suelen do último folhetim das nove com o atual trabalho.

A produção terá apenas quatro capítulos, mas a curta duração é inversamente proporcional à exigência do papel principal. Na trama, Sereia é uma jovem que, em apenas dois anos, se transforma no grande ícone da música baiana. Órfã e solitária, a cantora possui poucos e intensos relacionamentos e tem um fim trágico: em pleno Carnaval da Bahia, leva um tiro no peito e morre.

A partir daí, desenrola-se a procura incansável do ex-policial Augustão, vivido por Marcos Palmeira, para desvendar o assassino da celebridade, de quem era segurança pessoal. Para mostrar os suspeitos, a história da cantora é contada em flashbacks.
"A Sereia tem uma gama de emoções muito grande. Ela sai de um estado de espírito para outro na mesma cena. É enlouquecedor", destaca a atriz, que considera o perfil da personagem bastante difícil.
"A cada cena eu me vejo em situações que nunca vivenciei no meu trabalho", comemora.  

Além de estudar prosódia, Isis teve aulas de canto. José Luiz Villamarim, diretor-geral da microssérie, fez questão que a atriz cantasse nas cenas. A principal sequência – em que Sereia está em cima de um trio elétrico e é assassinada – foi feita sem dublagem em Salvador, na Bahia, na presença de mais de 800 figurantes.

"Fiquei um pouco tímida no início, mas achei ótimo ter de soltar a voz. O José queria essa emoção do trio elétrico. Não seria a mesma coisa se não fosse para valer", avalia.
Para se preparar, Isis conversou com algumas cantoras, entre elas Ivete Sangalo.
"Observei alguns movimentos dela e de outras pessoas do ramo. Elas têm um jeito de segurar o microfone e dançar muito particular", opina.   

Apesar de ser uma personagem solar, Sereia também terá um lado obscuro, que evidenciará o fato de a morte ter sempre estado presente em sua vida. Esse mistério, que acompanha o famoso quem matou?, ajuda a dar a sensação de thriller policial do enredo.

"É uma história densa, que envolve muita coisa, como amor, relacionamentos, magia e religião", analisa.
O candomblé é um dos assuntos que terá destaque na trama e a personagem se envolverá intimamente com dois personagens, Paulinho de Jesus, de Gabriel Braga Nunes, e Mara, encarnada por Camila Morgado.
"O legal da produção é mostrar o diferente, o novo e expor os problemas. Acho muito avançado mostrar a relação livre entre duas mulheres", opina.               
Isis mergulhou tão fundo na composição da personagem, que garante que já se afastou completamente da ousada Suelen, de "Avenida Brasil. 
"Eu me despedi da Suelen e a Sereia veio com força total quando cheguei na Bahia para gravar", afirma.
Antes das duas personagens, a atriz teve outros papéis de destaques na Globo, em especial a burrinha Rakelly, de Beleza Pura, exibida em 2008. Depois de ser protagonista, este ano, do episódio A Culpada de BH, da série As Brasileiras, Isis celebra o fato de Ricardo Waddington, diretor de ncleo de O Canto da Sereia, ter pensado nela para o papel central da trama.
"Todos os papéis são importantes para mim. Não importa o tamanho. Mas claro que é uma honra ter meu trabalho reconhecido por alguém que me viu crescer na profissão", avalia a atriz, que trabalhou com Waddington no remake de Sinhá Moça, de 2006, sua primeira experiência na Globo.

Fonte: Fuxico

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